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A trajetória da dança

  • Bruna Nakamoto e Camila Ferreira
  • 28 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

Bailarina

A dança é um sistema simbólico realizado por meio de gestos e movimentos que foram construídos culturalmente. Através dela podem-se expressar mensagens com diversos objetivos. A dança é uma das expressões artísticas mais antigas. Desde a pré-história o homem já dançava pela vida, evoluindo e obtendo características místicas em rituais. Na Grécia, a dança fazia parte das lutas e da busca pela perfeição do corpo. Na Idade Média, a expressão passou a ser vista como profana, voltando somente no Renascimento.

A dança primitiva surgiu associada às práticas de magia e no decorrer do tempo o ritual foi separado da dança. O homem passou a dançar para a natureza, buscando alimentos. Ele dançava em forma de agradecimento.

Nas danças milenares encontram-se as expressões egípcias, da Idade Média, Renascimento e Romantismo.

A primeira trata de uma expressão ritualista com características sagradas. A dança era oferecida aos Deuses. A dança grega, também se originou em rituais religiosos, elas preparavam os guerreiros fisicamente e eram feitas em grupos. Ela se difundiu na Grécia Antiga, através do teatro. Na Idade Média, a dança passou por um retrocesso, pois foi considerada profana ao utilizar o corpo como um meio de expressão. A dança retorna no Renascimento e passa a ser apreciada pela nobreza.

Nesse momento, a história do balé começou a ser traçada. Ela foi um divertimento de salão, cuja nobreza declamava e dançava com acompanhamento musical. A dança, neste período, era considerada um meio de socialização do sujeito, ou seja, adquiriu-se um aspecto social.

Foram estabelecidas por Balf algumas regras, sendo uma delas a reunião de coreografia, música e ação dramática nos espetáculos. O tema mais frequente nas apresentações era a mitologia grega, com a intenção de retratar assuntos relativos à política e a diplomacia da época. Ainda nesse momento histórico, a dança passou a exigir movimentos refinados e rapidez, deixando de ser uma dança social e transformando-se em teatros e executadas por verdadeiros profissionais.

No século XIX desenvolveram-se elementos que deram origem a novos modos de apresentações cênicas, sendo eles a dança moderna e a dança expressionista. Na dança moderna, ao contrário do balé clássico, os bailarinos trabalham mais livres, porém não rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são muito mais explorados, existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano, privilegiando principalmente o tronco. O contexto sociocultural também era muito favorável ao rompimento de padrões: uma época de transformações históricas e quebra de paradigmas na arte e na política.

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Na dança contemporânea, que surgiu por volta da década de 60, houve a necessidade de inovar e liberta-se de padrões e, desta forma, buscaram novas formas de linguagem corporal, movimentos que vão de encontro ao retrato do mundo atual, ou seja, neste período começaram a se preocupar com a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos. Nesta modalidade os bailarinos se expressam de acordo com suas ideias e emoções, cujo corpo é mais livre e dotado de maior autonomia.


Referência bibliográfica:

SIQUEIRA, D. C. O. Do balé à dança contemporânea: corpos e técnicas em rede. In: Corpo, comunicação e cultura: a dança contemporânea em cena. Campinas: Autores Associados, 2006.


 
 
 

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